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Como os pets se tornaram membros da família
Você já parou para pensar em como os animais de estimação mudaram a nossa forma de viver? Cada vez mais, os pets são vistos como membros da família, recebendo amor, cuidado e atenção. Essa tendência foi evidenciada pela pesquisa Radar Pet, realizada pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal (Sindan), que mostrou que 21% das casas que têm cachorros são de casais sem filhos.
Essa escolha de não ter filhos humanos e sim pets foi criticada pelo papa Francisco em janeiro deste ano, quando ele disse haver um "determinado egoísmo" em casais que optam por essa alternativa. Mas será que ele tem razão? Ou será que os pets podem trazer benefícios para a saúde e o bem-estar dos seus tutores?
Neste artigo, vamos explorar os motivos que levam as pessoas a verem os pets como filhos, os benefícios dessa relação e as dicas para cuidar bem dos seus bichinhos. Acompanhe!
Por que os pets são vistos como filhos?
Existem vários fatores que contribuem para que os pets sejam considerados como parte da família. Um deles é o aumento da expectativa de vida dos animais, graças aos avanços da medicina veterinária e da nutrição animal. Com isso, os pets passam mais tempo ao lado dos seus tutores, criando laços afetivos mais fortes.
Outro fator é a mudança no estilo de vida das pessoas, especialmente nas grandes cidades. Com o aumento do individualismo, do estresse e da solidão, muitas pessoas buscam nos pets uma fonte de companhia, carinho e diversão. Além disso, os pets também podem ajudar a reduzir a ansiedade, a depressão e a pressão arterial dos seus donos.
Por fim, há também uma questão cultural e social envolvida. Cada vez mais, as pessoas têm liberdade para escolher se querem ou não ter filhos humanos, levando em conta aspectos como a situação econômica, a realização pessoal e o impacto ambiental. Nesse contexto, os pets podem ser uma opção mais viável e satisfatória para muitos casais.
Quais são os benefícios de ter um pet como filho?
Ter um pet como filho pode trazer muitas vantagens para a vida dos tutores. Veja algumas delas:
- Melhora o humor e a autoestima: os pets são capazes de nos fazer rir com suas travessuras e demonstrações de afeto. Eles também nos fazem sentir amados e importantes, aumentando a nossa autoconfiança e autoestima.
- Estimula a atividade física: os pets nos incentivam a sair do sedentarismo, seja para passear com eles, brincar ou fazer exercícios juntos. Isso ajuda a manter o corpo saudável e prevenir doenças.
- Favorece o convívio social: os pets nos ajudam a fazer novas amizades e a interagir com outras pessoas que também amam os animais. Eles também podem ser ótimos companheiros para quem mora sozinho ou está longe da família.
- Desenvolve a responsabilidade: ter um pet como filho exige dedicação e compromisso. É preciso cuidar da alimentação, da higiene, da saúde e do bem-estar do animal, além de educá-lo e respeitá-lo. Isso nos torna mais responsáveis e conscientes das nossas obrigações.
Como cuidar bem do seu pet filho?
Se você tem um pet como filho, sabe que ele merece todo o seu cuidado e atenção. Para isso, é importante seguir algumas recomendações básicas:
- Escolha um pet adequado ao seu estilo de vida: antes de adotar ou comprar um pet, pesquise sobre as características da espécie e da raça que você deseja. Leve em conta o tamanho, o temperamento, as necessidades e as particularidades do animal. Assim, você evita frustrações e problemas de adaptação.
- Providencie um ambiente seguro e confortável: seu pet precisa de um espaço adequado para dormir, brincar e se alimentar. Certifique-se de que ele tenha acesso à água fresca e limpa, à sombra e ao abrigo. Também tome cuidado com objetos perigosos ou tóxicos que possam machucá-lo ou intoxicá-lo.
- Ofereça uma alimentação balanceada: seu pet precisa de uma dieta específica para a sua espécie, raça, idade e porte. Consulte um veterinário para saber qual é a melhor ração ou alimentação natural para o seu bichinho. Evite dar alimentos humanos que possam fazer mal ao seu pet.
- Leve seu pet ao veterinário regularmente: seu pet precisa de acompanhamento médico-veterinário para prevenir e tratar doenças. Siga o calendário de vacinação e vermifugação do seu animal. Também faça exames periódicos e consulte o veterinário sempre que notar algum sintoma estranho no seu pet.
- Cuide da higiene do seu pet: seu pet precisa de banhos regulares para manter a pele e o pelo saudáveis. Também é preciso escovar os dentes, limpar as orelhas e cortar as unhas do seu animal. Use produtos adequados para cada tipo de pet e siga as orientações do veterinário.
- Estimule o seu pet física e mentalmente: seu pet precisa de exercícios físicos para gastar energia e evitar o sobrepeso. Também precisa de brinquedos e atividades que desafiem a sua inteligência e criatividade. Isso ajuda a prevenir o tédio, o estresse e comportamentos indesejados no seu animal.
- Dê muito amor ao seu pet: por fim, mas não menos importante, seu pet precisa do seu amor incondicional. Demonstre carinho, respeito e paciência com o seu bichinho. Elogie-o quando ele fizer algo certo e corrija-o com firmeza quando ele errar. Lembre-se de que ele é um ser vivo que sente emoções e precisa de atenção.
Conclusão
Os pets são mais do que simples animais de estimação: eles são verdadeiros membros da família. Eles nos fazem felizes, nos ajudam a cuidar da saúde física e mental e nos ensinam valores como lealdade, amizade e gratidão.
Por isso, se você tem um pet como filho ou pretende ter um no futuro, saiba que essa é uma escolha válida e respeitável. Não se deixe abalar pelas críticas ou pelos preconceitos alheios. Apenas cuide bem do seu bichinho e aproveite cada momento ao lado dele.
E se você quer saber mais sobre o universo dos pets, acompanhe o nosso blog! Aqui você encontra dicas, curiosidades e novidades sobre cães, gatos e outros animais de companhia.
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Serviços Profissionais para pets
Muitos donos de animais de estimação gostam de levá-los consigo em viagens e passeios, mas transportar um animal de forma segura e confortável pode ser um desafio. Nesse contexto, escolher um serviço de transporte especializado para pets pode trazer muitos benefícios que tornam a experiência mais tranquila tanto para o animal quanto para o dono. Neste artigo, falaremos sobre os benefícios de optar por um serviço de transporte especializado para pets.
Segurança em primeiro lugar
Ao optar por um serviço de transporte especializado para pets, o dono pode ter a tranquilidade de saber que seu animal será transportado de forma segura e confortável. Empresas especializadas têm anos de experiência e treinamento específico para lidar com animais de estimação durante o transporte.
Essas empresas possuem veículos projetados especialmente para transportar animais de estimação com segurança e conforto. Os veículos contam com gaiolas e cintos de segurança para animais de estimação, que garantem que o animal fique seguro durante o transporte. Além disso, as empresas especializadas seguem todas as regulamentações e normas de segurança aplicáveis ao transporte de animais de estimação.
Conforto para o animal
Ao optar por um serviço de transporte especializado para pets, o dono também garante que seu animal de estimação terá uma experiência confortável durante o transporte. Os veículos utilizados pelas empresas especializadas são projetados para proporcionar o máximo conforto aos animais de estimação.
Os veículos geralmente possuem ar condicionado e isolamento acústico para garantir que o animal fique confortável durante a viagem. Além disso, as gaiolas para animais de estimação são projetadas para que o animal possa ficar em pé, deitar e se mover com segurança durante o transporte.
Comodidade para o dono
Ao escolher um serviço de transporte especializado para pets, o dono também ganha comodidade na hora de transportar o animal. Empresas especializadas geralmente oferecem serviços de coleta e entrega do animal em domicílio, o que significa que o dono não precisa se preocupar em levar o animal até o local de transporte.
Além disso, empresas especializadas geralmente oferecem opções de transporte em horários flexíveis, que podem ser adequados às necessidades do dono e do animal de estimação. Isso significa que o transporte pode ser feito de forma mais conveniente, sem atrapalhar a rotina do dono ou do animal.
Conclusão
Optar por um serviço de transporte especializado para pets é uma escolha inteligente para donos que desejam transportar seus animais de estimação com segurança, conforto e comodidade. Empresas especializadas oferecem veículos projetados especialmente para animais de estimação, garantindo que o transporte seja seguro e confortável para o animal. Além disso, a comodidade oferecida pelos serviços especializados torna o transporte muito mais fácil para o dono e pode tornar a experiência mais agradável para o animal de estimação.
05/03/2023
Tags: #serviçosProfissionais #empresas #especialistas #transportePet #pet #TaxiDog #Osasco #taxi
Gatos - comportamento felino
Olá leitores do blog da 7Pet!
Hoje, vamos falar sobre um dos temas mais buscados pelos tutores de gatos: comportamento felino. Os gatos são animais fascinantes e cheios de personalidade, mas entender seus comportamentos pode ser um desafio. Então, continue lendo para aprender mais sobre como os gatos se comunicam, suas preferências e como podemos proporcionar um ambiente saudável e feliz para eles.
Comunicação felina
Os gatos usam diferentes formas de comunicação para se expressar. Através de miados, ronronados, postura corporal e movimentos da cauda, eles nos dão pistas sobre seus sentimentos e necessidades. Por exemplo, um gato que ronrona pode estar feliz e confortável, enquanto um gato com a cauda eriçada pode estar com medo ou irritado.
Além disso, é importante lembrar que os gatos são animais territoriais e que marcam seu espaço com urina, fezes e arranhões. É por isso que é fundamental oferecer uma caixa de areia limpa e acessível para o gato e permitir que ele tenha um arranhador para usar.
Preferências dos gatos
Assim como nós, os gatos têm suas preferências e necessidades específicas. Por exemplo, alguns gatos adoram brinquedos com penas ou bolinhas, enquanto outros preferem arranhadores ou caixas de papelão. É importante observar o comportamento do seu gato e oferecer opções diferentes para que ele possa se divertir e se exercitar.
Outra preferência importante dos gatos é a alimentação. Eles precisam de uma dieta balanceada e adequada às suas necessidades nutricionais. É recomendado oferecer ração seca ou úmida de qualidade, evitando alimentos muito calóricos ou com ingredientes que possam causar problemas de saúde.
Ambiente saudável e feliz
Para garantir que seu gato tenha uma vida saudável e feliz, é importante criar um ambiente adequado para ele. Isso inclui ter um espaço confortável para dormir, como uma cama ou uma caixa acolchoada, e proporcionar locais seguros para que ele possa se esconder e relaxar.
Também é importante oferecer brinquedos e atividades que estimulem a mente e o corpo do gato, como jogos de caça, esconderijos e arranhadores. Além disso, é fundamental manter uma rotina de cuidados básicos, como escovação regular do pelo, limpeza da caixa de areia e cuidados veterinários adequados.
Conclusão
Entender o comportamento felino é fundamental para garantir a saúde e o bem-estar dos nossos amigos felinos. Observar a linguagem corporal, oferecer opções de brinquedos e alimentos adequados, e criar um ambiente seguro e estimulante são algumas das medidas que podemos tomar para proporcionar uma vida feliz e saudável para nossos gatos. Lembre-se sempre de oferecer amor e carinho, pois isso é essencial para manter uma relação de confiança e companheirismo com o seu gato.
01/03/2023
Tags: #gatos #felinos #dicas #comunicacao #pet #comportamento #gato
Cuidado na Páscoa: por que cães e gatos não podem ingerir chocolate
Confira mais essas matéria do "Globo Rural", sobre o tema "Cuidado na Páscoa: por que cães e gatos não podem ingerir chocolate".
26/03/2021
Tags: #cachorros #cães #dicas #pascoa #pet #chocolate #gatos
Rotinas são importantes para os pets mesmo em tempos de pandemia
Confira esta orientação do "Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo - CRMVSP", sobre o tema "Rotina e comportamento dos Pets".
Fonte: https://www.crmvsp.gov.br/arquivo_release/09.02.21.pdf
01/03/2021
Tags: #cachorros #cães #dicas #rotina #comportamento #pandemia #crmvsp
COMO FAZER UM RESGATE
Confira mais essas informações do "Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal", sobre o tema "COMO FAZER UM RESGATE".
Fonte: https://forumanimal.org/como-fazer-um-resgate/
22/02/2021
Tags: #cachorros #cães #dicas #resgate #proteçãoanimal #ajudapet
DENUNCIE MAUS-TRATOS
Confira essas super dicas do "Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal", sobre o tema "Maus-tratos e Denuncia Pet".
Fonte: https://forumanimal.org/denuncie-maus-tratos/
22/02/2021
Tags: #cachorros #cães #dicas #maus-tratos #proteçãoanimal #DenunciaAnimal #denuncia
Golden Retriever: Tudo sobre uma das raças mais queridas
O Golden Retriever é conhecido por seus pelos dourados, sendo uma das raças mais populares por seu companheirismo. Porém, é sempre importante entender as características dessa linhagem para saber quais cuidados adotar e garantir que a família terá as melhores condições para acolher o cão.
Quer saber mais sobre esses cachorros adoráveis? Então, continue com a gente e confira o nosso guia completo sobre a raça!
Conheça a história e origem do Golden Retriever
A raça Golden Retriever foi desenvolvido na Escócia, Reino Unido, em uma propriedade serrana que pertencia ao Sir Dudley Majoribanks, que ficou conhecido como Senhor Tweedmouth. O objetivo era criar uma raça que fosse boa na caça de aves aquáticas, com um olfato aguçado e um ótimo temperamento.
Foram feitos cruzamentos de algumas raças, entre elas o Retriever e o Tweed Water Spaniel, que já está extinta. Por isso, no início a raça era variada, mas passou por uma seleção até chegar ao cachorro que conhecemos, o que aconteceu no fim do século XIX.
Por causa disso, a raça foi aceita pelo Kennel Club da Inglaterra somente em 1913 como “Retriever – amarelo ou dourado”, sendo que o nome atual só foi criado em 1920. Além disso, no Kennel Club americano, o reconhecimento do Golden Retriever só aconteceu em 1932.
Desde então, o cão ganha cada vez mais espaço entre as famílias, mas é importante saber como cuidar deles e sempre ter produtos de qualidade para cuidar do seu companheiro.
Principais características da raça Golden Retriever
O Golden Retriever é um cão de grande porte tem uma aparência dócil, com olhos escuros e afastados, e orelhas triangulares e caídas. Ele costuma ser bastante musculoso e robusto, com uma personalidade bastante amigável. A seguir, explicaremos as principais características para que você aprenda mais sobre essa raça incrível!
Expectativa de vida
Em geral, um Golden Retriever vive entre 10 e 12 anos, porém, quando se fala em expectativa de vida é importante ter em mente que isso varia conforme as condições do dia a dia, os hábitos e o desenvolvimento de doenças durante o crescimento. Por isso, cuide sempre muito bem do seu pet, assim, ele terá uma vida mais longa e saudável ao seu lado.
Tamanho e peso
Ele é um cachorro de grande porte que, na fase adulta, costuma ter uma altura entre 51 e 61 cm, com peso entre 25 e 34 kg.
Tipos e cores de Golden Retriever
O pelo pode ser liso ou ondulado, sendo que o subpelo é sempre mais denso. Já as cores variam entre tons de creme ou dourado. Geralmente, a cor e o tamanho variam entre os tipos de Golden Retriever, que pode ser:
-britânico: tem o focinho mais largo e curto, pernas mais curtas;
-americano: um cão mais esguio e menos encorpado que os britânicos;
-canadense: semelhantes aos americanos, costumam ter tonalidades mais escuras, mas ainda dentro do padrão da raça.
E não existe Golden Retriever preto? Muitas pessoas ficam em dúvida por acreditar que já viram cães da nessa cor. Porém, isso acontece apenas quando há cruzamento entre raças ou quando se trata de outro animal, como o Flat-coated Retrievers, que tem uma aparência semelhante e cores escuras.
Algo parecido acontece em relação ao Golden Retriever branco: os filhotes têm uma cor mais clara que, muitas vezes, é semelhante ao branco. Mas o animal adulto terá tons cremes ou dourados. No entanto, se o cão for realmente branco, não será um cachorro puro da raça.
Personalidade e temperamento do Golden Retriever
Os cães da raça são extremamente adaptáveis, conseguindo conviver bem com qualquer pessoa e, até mesmo, com outros animais. Além disso, são extremamente inteligentes e fáceis de treinar, motivo pelo qual ele é uma ótima opção para cão de companhia ou guia, para auxiliar quem tem problemas de visão.
Assim, podemos dizer que o Golden Retriever tem muito em comum com o labrador quando se trata da personalidade. Mas não é só isso: os goldens também são amigáveis e adoram brincar, então são ótimos com crianças.
Por causa desse temperamento, eles também são usados como animais de terapia. E para complementar, o animal também é conhecido por sua coragem, força e porte, então pode ser treinado para buscas e resgate. Enfim, se você contar com um cachorro dessa raça, terá um companheiro obediente, confiável e amável.
Contudo, também é preciso estar preparado para dar carinho e atenção, com muitas brincadeiras. Eles são dependentes e um pouco carentes, então se ficarem longos períodos sozinhos ou não receberem a devida atenção de seus tutores, eles podem desenvolver comportamentos inadequados.
Quer saber uma curiosidade? Apesar de seu porte grande e seu jeito desajeitado, a raça é extremamente cuidadosa e delicada. Por isso, eles são capazes de levar ovos crus com a boca sem que eles quebrem, demonstrando o controle que eles têm sobre sua força.
Como cuidar bem de um Golden Retriever?
Conhecendo as características da raça, é bem comum acreditar que esse é o companheiro ideal. Se você também acha isso, é importante saber como cuidar de um cachorro golden retriever, afinal, é preciso ter atenção a alguns pontos para que ele se mantenha saudável e feliz. Aprenda a seguir!
Higiene
Os pelos do Golden Retriever contam com duas camadas, fazendo com que eles sejam bastante espessos. Diante disso, é preciso ter atenção em relação à higiene, com banhos, pelo menos, mensais, mas que podem ser dados em maior frequência. A vantagem é que essa raça adota água, então facilita essa tarefa.
É importante manter os ouvidos secos para evitar infecções, que são mais propensas nesses cães devido à sua afinidade com a água, o que pode fazer com que eles se molhem mais. Vale a pena investir em limpadores específicos recomendados pelo veterinário.
Outro cuidado na rotina é fazer a escovação diariamente ou, no mínimo, uma vez por semana para evitar que o pelo fique muito embaraçado, evitando nós. Já os dentes devem ser escovados duas a 3 vezes na semana, mas é ainda melhor quando isso é feito diariamente.
Alimentação
A alimentação do Golden Retriever deve ser balanceada para que ele fique em boa forma. Como é preciso atender às necessidades do organismo, é importante que as rações para golden retriever sejam sempre premium ou super premium, para raças grandes, sempre considerando as características do animal.
Saúde e bem-estar
Os cachorros da raça precisam de exercícios físicos e atividades — caminhadas de meia hora ou exercícios duas vezes ao dia são ideais. Sem isso, eles podem desenvolver alguns problemas relacionados ao comportamento.
Também é necessário fazer um acompanhamento frequente no veterinário a fim de detectar doenças precocemente, pois a raça tem predisposição a alguns problemas como:
-atrofia progressiva da retina, que causa a perda da visão gradativamente;
-catarata, que trata de alterações nas lentes dos olhos, que ficam mais opacas e prejudicam a visão;
-displasia de cotovelo, que gera a má formação da cartilagem na articulação, fazendo com que ela sofra danos e cause dores;
-displasia de quadril, que causa a má formação das articulações durante o crescimento;
-problemas no coração (geralmente por fatores genéticos);
-alergias e dermatites, principalmente quando a pelagem for muito densa.
No entanto, com um bom acompanhamento profissional é possível manter o seu pet saudável e oferecer todos os cuidados necessários para tratar doenças ou lesões.
Como cuidar de um filhote de Golden Retriever?
As ninhadas do Golden Retriever costumam ter entre 6 e 8 filhotes, então se você é o dono de uma cadela grávida, é preciso se preparar. Além disso, na adoção ou compra de cachorro é preciso ter atenção aos cuidados para que o pet cresça de forma saudável.
O Golden Retriever recém-nascido deve ser amamentado pela mãe, sendo que o desmame pode ter início após 4 semanas. Caso seja órfão, conte com um veterinário para que ele indique os melhores suplementos para a alimentação do filhote.
Ao lidar com o filhote de golden retriever é importante saber impor limites com firmeza, mas sem brigas e brutalidade. Eles gostam de brincar mordendo, então caso tenha crianças, é preciso ensiná-la a como lidar com o cachorro, além de tentar educar o animal para que ninguém se machuque.
Além da criação afetuosa, adotando os cuidados comuns para a raça, é essencial consultar um veterinário regularmente para verificar o crescimento do animal e esclarecer dúvidas. Outro ponto de atenção são as vacinas, que devem ser administradas a partir dos 45 dias.
Em geral, são administradas duas: a polivalente (V8, V10 etc.), que tem 3 doses, e a da raiva, que é em dose única, todas com reforço anual. Essa é uma medida essencial para evitar doenças e proporcionar mais saúde para o pet.
Principais dúvidas e curiosidades sobre a raça Golden Retriever
É normal que ainda existam dúvidas sobre o assunto, então listamos as principais perguntas e respostas sobre os cachorros Golden Retriever. Acompanhe!
Qual a melhor idade para adestrar um Golden Retriever?
O cachorro da raça é muito inteligente, o que facilita o seu adestramento. Normalmente, ele consegue ser adestrado com facilidade para realizar tarefas e aprender alguns truques. Sempre que possível, os treinos devem iniciar enquanto eles ainda são filhotes, para que ele aprenda com mais facilidade.
Caso deseje, pode contar com um adestrador para auxiliar, mas é fundamental acompanhar todas as aulas de perto para desenvolver vínculos e aprender como dar ordens ao pet, sempre respeitando o seu temperamento e limites.
Quantas vezes um Golden Retriever pode comer por dia?
O ideal é que ele coma duas vezes por dia, sem deixar a ração para golden retriever à disposição o dia todo. Primeiro, porque isso prejudica a qualidade do alimento: a umidade do ar e da saliva do animal que ficam no pote colabora com o desenvolvimento de fungos e bactérias prejudiciais à saúde.
Além disso, a exposição ao ambiente faz com que os nutrientes entre em processo de oxidação devido ao contato com o ar. Assim, ele perde o valor nutricional. Por fim, isso pode fazer com que o cachorro se alimente em excesso, o que pode resultar na obesidade.
Golden Retriever pode viver em apartamento?
Apesar de ser calmo dentro de casa, esse é um cão que tem grandes necessidades de exercícios e espaços, então não é a raça mais recomendada para famílias que vivem em apartamentos, principalmente quando não há espaços no condomínio para que os animais possam correr e se exercitar.
Golden Retriever late muito?
O Goldens não costumam latir muito. Normalmente, fazem isso apenas quando é necessário ou para alertar os donos. Por isso mesmo, é importante que ele não fique longos períodos sozinhos: nesses casos, o latido pode se tornar frequente para tentar chamar a atenção das pessoas.
O Golden Retriever solta muito pelo?
Os cães da raça Golden Retriever costumam soltar bastante pelo, com um volume maior durante a primavera e o outono. Por isso, é preciso se preparar para lidar com essa questão em casa, já que o chão, os móveis e as roupas podem ficar com pelos.
Contudo, existe uma dica para ajudar com o problema: a escovação. Durante o processo, o excesso de pelo ficará na escova, evitando que ele caia pela casa. Outro motivo para investir nesse cuidado!
Quanto custa um Golden Retriever?
Se você se interessou pela raça e quer saber o valor do Golden Retriever, saiba que ele varia bastante de acordo com o canil e o criador. Geralmente, o preço varia entre R$ 1.000 e R$ 7.000.
Isso acontece porque uma boa criação, assim como a obtenção dos pedigrees, exigem um alto investimento. Portanto, desconfie de valores muitos baixos e sempre pesquise o canil antes de efetuar a compra.
Gostou de saber mais sobre essa raça? Se você já tem ou quer ter um pet, é importante ter produtos de qualidade para o dia a dia. Para isso, a New York Pets conta com ótimas opções, confira em nosso site!
Viu só? Se você busca um cão confiável, leal e amigável, e conta com espaço e tempo disponíveis para brincar com o animal e fazer com que ele se exercite, sem dúvidas o Golden Retriever é uma ótima opção para a sua casa!
02/02/2021
Tags: #Golden #GoldenRetriever #Cachorro #CuidadoPet
Quatro sinais de que seu cachorro tem pulgas
Quatro sinais de que seu cachorro tem pulgas
Coceiras “inesperadas”
Seu cachorro está andando tranquilamente quando, de repente, ele se vira de forma muito rápida e começa a se morder próximo ao rabo. Provavelmente ele deve ter tomado uma mordida de pulga, que causa coceiras intensas e repentinas.
Cocô de pulga
Por um acaso, você já encontrou alguns “farelinhos” pretos entre os pelos do seu cachorro? Se sim, provavelmente deve ser cocô de pulga. Os “grãos de pulga”, como também são chamados, nada mais são que sangue digerido e, posteriormente, repelido pelo organismo do parasita. Geralmente, são encontrados próximos aos locais preferidos pelas pulgas (perto do rabo, na barriga ou na cabeça).
Queda de pelos
Como todos sabem, a grande maioria dos cachorros solta pelos em determinadas épocas do ano. Porém, a queda de pelos um pouco mais agressiva, principalmente nos locais apontados como preferidos, é um sinal que pode ser característico da presença de pulgas.
Problemas de saúde
Além de toda a coceira e irritação que as pulgas causam nos cachorros, elas ainda podem provocar algumas alterações de saúde, como anemia, diarreia, perda de peso, falta de apetite, verminose, cansaço e gengivas pálidas.
Fonte: https://www.petlove.com.br/dicas/quatro-sinais-que-seu-cachorro-tem-pulgas
02/02/2021
Tags: #cachorros #cães #dicas #pulgas #saudeanimal
5 animações para despertar nas crianças a empatia pelos animais
Procurando uma sugestão para a próxima noite de cinema com a família? Prepare a pipoca e curta nossas dicas de filmes que compartilham mensagens de compaixão e respeito pelos animais de todas as espécies.
- Horton e o mundo dos quem!
O simpático elefante Horton descobre vida num grão de poeira quando ele passa flutuando perto das suas orelhas. Apesar de ninguém acreditar nele, o elefante se compromete a ajudar moradores da cidade de Quemlândia a encontrar um local seguro, mesmo que isso signifique colocar sua própria liberdade em risco. Horton e o Mundo dos Quem! incentiva a compaixão por todos os seres vivos.
Horton e o mundo dos Quem! (Divulgação/20th Century Studios)
- O mundo encantado de Annabelle
Na véspera de Natal, Papai Noel visita a fazenda e dá aos animais a capacidade de falar a língua dos humanos, mas eles devem manter isso em segredo. Annabelle, uma bezerra recém-nascida, quebra a promessa por acidente e se comunica com Billy, um menino que perdeu a voz após a morte de seus pais. Os dois começam uma grande amizade e ensinam uma lição valiosa sobre empatia pelos animais.
O mundo encantado de Annabelle (Hallmark Home Entertainment)
- Irmão Urso
A animação conta a história do jovem esquimó chamado Kenai, que mata um urso por acreditar que ele seja o responsável pela morte acidental de seu irmão. Os espíritos ancestrais julgam Kenai pela morte do animal e, como punição, o transformam em urso. É assim que ele conhece o bebê urso Koda, filho da ursa que ele matou por vingança. Ao longo de sua jornada para voltar a ser humano, Kenai aprende a respeitar os animais.
Irmão urso (Disney/Divulgação)
- O cão e a raposa
Quando Tod, um filhote órfão de raposa, é adotado por uma família de fazendeiros, ele se torna amigo de um adorável filhote de cachorro chamado Copper. A vida dos dois é cheia de aventuras até que Copper tem que assumir seu papel de cão de caça – e deve caçar seu melhor amigo! Esse clássico dos anos 1980 aborda a crueldade da caça e mostra como ela não é nem um pouco divertida para os animais.
O cão e a raposa (Disney/Divulgação)
- O touro Ferdinando
O gentil Ferdinando se recusa a seguir a tradição de sua família de se tornar um animal de touradas. Ele e seus amigos vivem sob a ameaça de serem enviados para um matadouro ou mortos por um toureiro. Mesmo quando é obrigado a participar de uma tourada, Ferdinando se recusa a ser violento e convence os humanos a defendê-lo.
O touro Ferdinando (Disney/Divulgação)
28/01/2021
Tags: #animaçãopet; #desenhopet; #desenho; #animação; #amoranimal;
Guarda-responsável é chave para reduzir os índices de abandono de pets
Guarda-responsável é chave para reduzir os índices de abandono de pets - Ascom/CRMV-SP
CRMV-SP e CCR Nova Dutra promovem campanha educativa
Texto: Coordenadoria de Comunicação e Eventos (CRMV-SP)
Se já havia uma carência de dados estatísticos oficiais sobre abandono de animais no Brasil, não foi durante uma pandemia que esta lacuna foi suprida. Porém, foi justamente neste cenário de grandes dificuldades sanitárias e socioeconômicas que situações que configuram maus-tratos, desassistência e abandono de cães, gatos e outros animais de estimação passaram a ser constatadas com mais frequência nas ruas, abrigos e entre pessoas e profissionais que realizam resgates. É preciso compreensão de que os pets requerem cuidados e que, uma vez adotados, eles passam a ser responsabilidade de seus tutores até o fim da vida.
Para contribuir para com a conscientização sobre a guarda-responsável de animais de estimação e o combate ao abandono de pets e seus agravantes neste período de enfrentamento à pandemia provocada pelo novo coronavírus, o Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo (CRMV-SP) lança a campanha “Nunca abandone seu melhor amigo!”, em parceria com a concessionária CCR Nova Dutra.
A ação envolve uma campanha digital, uma campanha educativa pela Rádio CCR FM Nova Dutra, a fixação de faixas em pontos estratégicos da Rodovia Presidente Dutra, a disponibilização de conteúdos em cartazes para download e fixação nos estabelecimentos, além de um folder educativo, que também poderá ser baixado em www.crmvsp.gov.br/site/outras_publicacoes.php.
Em todo o mundo, foram várias as notícias de cães e gatos abandonados por suas famílias, devido ao medo de que os animais pudessem ser fontes de transmissão do novo coronavírus (Sars-CoV-2), que provoca a Covid-19. “No entanto, não há evidências científicas de que os pets possam transmitir este vírus”, alerta a médica-veterinária Rosangela Ribeiro Gebara, integrante da Comissão Técnica de Bem-estar Animal (CTBEA) do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP).
Ainda há muita desinformação sobre o assunto e, muitas vezes, reforçada pela circulação de notícias falsas. Além disso, ao receberem a orientação de evitar passear com o animal e de aumentar os cuidados de higiene com o pet, algumas pessoas interpretam, erroneamente, que ele pode transmitir o vírus. “Na verdade, essas recomendações se devem ao fato de que, assim como nós podemos encostar nossas roupas em um local contaminado e trazer o vírus para dentro de casa, o animal pode trazer no pelo ou nas patinhas”, explica Rosangela, esclarecendo que, se for mantida a higiene do pet, assim como a limpeza da casa, das roupas e objetos, a medida de prevenção é efetiva contra a contaminação.
Os fortes impactos financeiros e a mudança nas rotinas e configurações familiares também são fatores que podem ter contribuído para com o índice de abandono.
Abandono é crime
Além de uma prática cruel, abandonar um animal é crime, conforme a Lei Federal nº 9.605/98, que estabelece pena de prisão e multa, as quais podem ser aumentadas se o ato resultar na morte do animal. “Em alguns casos, juízes também têm se apoiado na Resolução nº 1236/18, do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), para balizar análises de casos”, comenta Rosangela, sobre a norma que elenca definições de crueldade, abuso e maus-tratos contra animais.
Neste sentido, o Guia Prático para Avaliação Inicial de Maus-tratos a Cães e Gatos, lançado pelo CRMV-SP em 2018, também já tem sido matéria de apoio para outras esferas da sociedade, além da classe médica-veterinária.
Nas ruas, cães e gatos ficam vulneráveis a diversos riscos. “Além de passar fome, sede, frio e medo, ficam expostos a doenças e risco de atropelamentos e de sofrerem violência”, argumenta a médica-veterinária, frisando, ainda, que, com o isolamento social, as chances de animais de rua receberem algum alimento ou assistência são reduzidas.
Rosangela destaca que, por estarem em situação de estresse, podem apresentar comportamento agressivo e morder pessoas. Além disso, em caso de abandono em trechos de rodovia e outras vias de tráfego de veículos, animais podem provocar acidentes, se ferirem e, também, colocarem em risco a vida das pessoas.
Outro agravante é o risco à saúde coletiva, uma vez que muitas doenças que afetam animais também atingem o ser humano. São as chamadas zoonoses, como é o caso da raiva e da leishmaniose. Isso significa que o abandono também configura um problema de saúde pública. A responsabilidade pela vida do animal é sempre do tutor. Em casos extremos em que não há condições de ficar com o pet, o proprietário tem o dever de viabilizar que o animal seja doado para um novo lar, certificando-se de que se trata de uma família apta a recebê-lo com suas características comportamentais e, ainda, que possa custear suas despesas.
A outra face do abandono
Engana-se quem acredita que abandono se restringe ao ato de colocar o animal para fora de casa. Negligência com as necessidades primordiais aos pets dentro de casa também configura o crime.
Entende-se por abandono domiciliar quando o pet é mantido acorrentado, isolado, sem alimentação adequada, impedido de manifestar comportamentos inerentes à espécie e vivendo em más condições de higiene e saúde. Trata-se de um ato tão cruel quanto deixar o animal nas ruas. “Além da necessidade de assistência médica-veterinária periódica e ambiente limpo e confortável, para a saúde e bem-estar, os animais precisam interagir e brincar. Portanto, os tutores devem dispor dessa atenção”, afirma a médica-veterinária Cristiane Schilbach Pizzutto, presidente da CTBA/CRMV-SP. Ela explica que os animais são seres sencientes, o que quer dizer que eles são passíveis de sofrimento a partir dos estímulos que recebem.
Segundo Cristiane, o impacto negativo no bem-estar de um cão ou gato tem efeitos diversos, que vão interferir na saúde do pet e, também, podem agravar situações que dificultam o convívio das famílias com os animais. As mudanças comportamentais são exemplos bem ilustrativos destes casos. “Se submetido a situações de estresse, o animal pode, por exemplo, passar a ter compulsão por se lamber e, a partir disso, desenvolver um problema de pele”, comenta a médica-veterinária, que explica que as compulsões podem se manifestar de inúmeras outras formas.
Já no caso de animais que nunca passeiam, nem brincam de forma a gastar energia, pode haver outros tipos de desdobramentos, como obesidade, diabetes, problemas cardíacos e respiratórios, entre outros.
Guarda-responsável começa antes de o animal ser adotado
Neste contexto, o que é preciso ter claro é que um animal, além de despesas, demanda dedicação, tempo, carinho, além de exigir que os tutores estejam sempre sensíveis para observar o que está sinalizando com seu comportamento.
Essa clareza pode ser considerada o primeiro passo para a prática da chamada guarda-responsável. Isso porque ela começa a ser exercida antes mesmo de se adquirir um pet, quando esses entendimentos e as reflexões e avaliações influenciam para que não haja uma adoção ou compra por impulso. A partir do momento em que o pet é recebido e integrado ao lar, esta guarda-responsável se dá com um conjunto de medidas para que os animais vivam em saúde e bem-estar, tendo respeitada a sua condição de animal. Isso se dá com:
- Assistência médica-veterinária periódica ou sempre que o animal precisar;
- Alimentação adequada;
- Água limpa à vontade;
- Ambiente limpo e confortável (se em área externa, protegido de sol e chuva);
- Vacinações anuais;
- Controle e prevenção contra vermes, pulgas e carrapatos;
- Castração;
- Momentos reservados todos os dias para passeios e brincadeiras;
- Compreensão dos comportamentos inerentes à espécie.
Fonte: https://www.crmvsp.gov.br/site/noticia_ver.php?id_noticia=7317
28/01/2021
Tags: #adoçãoresponsavel; #adoção; #cuidadospet; #proteçãoanimal;
mutirão de castração animal sp
Com a Resolução nº 2.579/16, o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP) normatizou os procedimentos de contracepção de cães e gatos, no território estadual, em mutirões de esterilização cirúrgica com a finalidade de controle da reprodução (castração).
Os trâmites para aprovação e as condições mínimas estabelecidas pela resolução são para os procedimentos realizados em locais diferentes de clínicas e hospitais médico-veterinários, com mobilização coletiva e programada.
As instituições interessadas em promover mutirão de castração devem submeter projeto ao CRMV-SP com, no mínimo, 60 dias de antecedência da data prevista para a realização do evento. Somente após a aprovação pelo Conselho, o mutirão poderá ser realizado.
SAIBA COMO FUNCIONA
1 – Os interessados em realizar um mutirão de castração devem protocolar a documentação no CRMV-SP;
2 – O Setor de Registro de Empresas do Conselho fará a conferência dos documentos e encaminhará o projeto para análise da Assessoria Técnica Médica-veterinária (ATMV) do Regional;
3 – A ATMV verificará se o projeto atende às normas técnicas e sanitárias, assim como as condições mínimas previstas em resolução;
4 – Estando a documentação e o projeto dentro das regras estabelecidas, o mutirão é homologado pelo Plenário do Conselho durante Reunião Plenária realizada mensalmente;
5 – É recebida a taxa e averbada a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART);
6 – O projeto tem autorização para ser realizado.
CONFIRA A LISTA DE ITENS QUE O PROJETO DEVERÁ CONTER
- Espécies e gêneros dos animais contemplados;
- Endereço completo do local da realização dos procedimentos;
- Datas da realização dos procedimentos;
- Atividades de educação em saúde, bem-estar animal e guarda responsável a serem realizadas junto os tutores dos animais;
- Orientação sobre os cuidados pré e pós-operatórios a ser passada aos responsáveis pelos animais;
- Descrição da ambientação, dos equipamentos e dos materiais a serem utilizados;
- Informação quanto ao transporte dos animais;
- Quadro da equipe de trabalho, com nome completo e número de registro no CRMV-SP;
- Identificação dos responsáveis por cada atividade do mutirão;
- Procedimentos pré, trans e pós-operatórios a serem praticados;
- Descrição do sistema de triagem utilizado;
- Forma de identificação e registro dos animais;
- Dados do local ao qual serão encaminhados os animais em caso de emergências.
DOCUMENTAÇÕES
- Projeto de Mutirão de Castração, devidamente assinado pelo médico-veterinário responsável técnico;
- Uma via do documento que comprova a parceria com entidade ou instituição de utilidade pública, faculdade de Medicina Veterinária ou órgão público;
- Uma via do documento que comprova a utilidade pública, do Estatuto e da Ata de Eleição da gestão atual, quando se tratar de outro tipo de entidade ou instituição;
- Duas vias da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), preenchidas e assinadas pelo profissional e contratante;
- Uma cópia da cédula de identidade profissional do Responsável Técnico;
EM TEMPO
As especificações de cada tópico estão disponíveis na Resolução CRMV-SP nº 2.579/16, assim como o modelo de projeto a ser seguido.
A lista de documentos pode mudar de acordo com o perfil da instituição. Informe-se em (11) 5908-4762, de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 17h.
Fonte: https://www.crmvsp.gov.br/site/mult_castrat.php
28/01/2021
Tags: #castração; #mutirão; #CRMVSP;
Crimes contra animais também aumentam na quarentena e exigem atenção redobrada
Ocorrências podem ser sinalizadoras também de violência doméstica. “Teoria do elo” aponta para um padrão do perfil de agressores nos núcleos familiares.
Com o isolamento social necessário para reduzir os casos de Covid-19, há maior convivência entre os familiares nas residências e destes com seus animais. E durante este período, infelizmente, dados têm demonstrado o aumento do número de casos de violência doméstica e de maus-tratos contra cães, gatos e outras espécies de estimação. Não é apenas na alta das estatísticas que esses crimes têm pontos em comum. Autores de crueldades contra animais são potenciais agressores/abusadores de pessoas. É o que explica a chamada “Teoria do Elo”.
O termo Teoria do Link – também conhecida como Teoria do Elo – surgiu há quase 50 anos, após estudos baseados em casos reais, nos Estados Unidos, levarem ao entendimento de que autores de crueldades contra animais são potenciais agressores/abusadores de pessoas, em especial de populações consideradas vulneráveis.
Um levantamento feito pelo autor do livro “Maus-tratos aos Animais e Violência Contra Pessoas”, Marcelo Robis Francisco Nassaro, mostra que, dentre as mais de 600 pessoas autuadas por maus-tratos a animais pela Polícia Militar Ambiental do Estado de São Paulo, em 2013 e 2014, 34% possuíam registros por outros crimes, sendo que os mais violentos – de lesão corporal, homicídio e estupro – representam 20% do total registrado.
O novo cenário desenhado pela quarentena tem sido motivo de alerta para o aumento da violência doméstica – aquela praticada no núcleo familiar contra mulheres, idosos, crianças e adolescentes e pessoas com deficiência – , cujos números assustam. Segundo o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, entre 1º/03 e 18/05, houve crescimento nas denúncias de violência a grupos vulneráveis. O registro foi de 12,1 mil casos no País só neste período, sendo São Paulo o Estado com maior concentração (3,4 mil).
O recorte de violência doméstica sofrida por mulheres no Estado é ainda mais grave. Dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) mostram que 20 casos resultaram em feminicídio em março deste ano, uma alta de 53% se compararmos com os 13 registrados no mesmo mês do ano passado.
No que diz respeito a ocorrências de crimes contra cães, gatos e outras espécies de estimação, o aumento foi superior a 10%. Na Delegacia Eletrônica de Proteção Animal (Depa) da SSP-SP, o número de denúncias passou de 4.108 no início de 2019 para 4.524 no mesmo período deste ano. Um dos fatores que podem ter contribuído para este acréscimo é o maior tempo de permanência das pessoas em ambiente doméstico e este contexto requer atenção redobrada, seja entre os médicos-veterinários, que podem vir a receber casos em suas clínicas, consultórios e hospitais, seja pela população em suas vizinhanças. Flagrantes e casos suspeitos
devem ser notificados à polícia para a proteção dos animais e de famílias envolvidas.
Perfil comum dos agressores é investigado
A médica-veterinária Tália Missen Tremori, que integra a Comissão Técnica de Medicina Veterinária Legal (CTMVL) do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), tem experiência no assunto em sua atuação profissional e acadêmica. Em um de seus trabalhos como orientadora de pesquisa, foram selecionados boletins de ocorrência registrados na Delegacia da Mulher do município de Botucatu. A partir dos documentos, de entrevistadas concedidas pelas vítimas e de exames nos animais destas mulheres, algumas das conclusões deste pequeno recorte regional já foram alarmantes: “Um terço das vítimas confirmou que seus pets sofreram algum tipo de agressão”.
No sentido de auxiliar na elucidação de crimes contra animais, identificar seus autores e, assim, também chegar a possíveis vítimas humanas do criminoso, o recém-inaugurado Ambulatório de Corpo de Delito e Medicina Veterinária Legal do Hospital Veterinário da
Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Botucatu, atende casos de animais vivos encaminhados pela polícia civil da região. “Já recebemos seis cães com lesões graves, a maior parte de autoria desconhecida. Entendemos que o trabalho – desempenhado por profissionais, pesquisadores e estagiários –, pode ajudar na solução de casos em que famílias precisam ser salvas”, comenta a médica-veterinária Noeme Souza Rocha, responsável pela implantação do ambulatório, também integrante da CTMVL/CRMV-SP.
É preciso estar sensível aos pequenos sinais
Entretanto, não são apenas os equipamentos policiais e os relacionados à Medicina Veterinária Legal que entram em contato com pets vítimas de maus-tratos e outros crimes. Os cidadãos podem identificar situações na rua onde moram, na casa ao lado ou a partir do relato de amigos ou familiares.
Quando há socorro, as clínicas, consultórios e hospitais médico-veterinários são locais com maior chance de receberem animais vítimas de crimes. “Já fiz atendimentos clínicos em que a tutora relatou que seu parceiro foi o autor da agressão contra o animal. Frequentemente, esse cônjuge pratica essa violência como forma de ameaça e agressão psicológica à mulher, o que
já configura um contexto de violência doméstica”, comenta Tália.
Por isso, é crucial, principalmente em um momento de isolamento social, que os profissionais e a população estejam atentos a sinais – alguns bem claros, outros bastante discretos – que evidenciem contextos de violência doméstica.
“O comportamento das pessoas e a forma como relatam o ocorrido deixam pistas. Além disso, em caso da presença do agressor, a reação dos animais também pode apresentar indícios”, comenta a médica-veterinária Cristiane Pizzuto, presidente da Comissão Técnica de Bem-Estar Animal (CTBEA) do CRMV-SP. Aos médicos-veterinários em atendimento de casos, ela orienta a elaboração de um relatório técnico e a notificação à polícia, podendo contar com o apoio das informações disponíveis no Guia Prático Para Avaliação Inicial de Maus-tratos a cães e gatos do CRMV-SP. (disponível em https://www.crmvsp.gov.br/arquivo_legislacao/GUIA_PRATICO_PARA_AVALIACAO_INICIAL_DE_MAUS_TRATOS_A_CAES_E_GATOS.pdf)
Tália enfatiza que levar os casos às autoridades é também um dever dos profissionais, previsto no Código de Ética do Médico-veterinário. “A atitude é uma responsabilidade, sendo que o principal resultado pode ser a interrupção de ciclos de violência, impedindo desdobramentos mais graves.”
Como denunciar
Em caso de crimes contra animais, está disponível a Delegacia Eletrônica de Proteção Animal (Depa), no http://www.ssp.sp.gov.br/depaPara denúncias de casos de violência doméstica, é possível registrar ocorrências por meio da Delegacia Eletrônica, https://www.delegaciaeletronica.policiacivil.sp.gov.br/ssp-decidadao/pages/comunicar-ocorrencia/violencia-domestica/triagem-de-vitima, e, também, pelo Ligue 180.
Para ambos os casos, todas as delegacias de polícia físicas também podem ser procuradas. Em situações de flagrante, a Polícia Militar deve ser acionada pelo 190.
Sobre o CRMV-SP
O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do estado de São Paulo, com mais de 39 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, estados e municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.
28/01/2021
Tags: #crimeanimal; #maustratos; #denuncia; #crime;
Como evitar que os pets sejam atacados por animais peçonhentos
Casos de picadas de serpente e aranha são comuns em cães e gatos e devem ser tratados por um médico-veterinário.
Com a chegada do verão, o número de acidentes com animais peçonhentos sobe e os pets estão entre as vítimas dos ataques de cobras, aranhas e escorpiões. Os fatores que contribuem para aumentar o aparecimento destes animais nesta estação do ano estão relacionados ao clima quente e úmido, propício para a reprodução.
Segundo a médica-veterinária, Elma Pereira dos Santos Polegato, presidente da Comissão Técnica de Saúde Ambiental do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), é importante monitorar os pets e evitar que se aproximem de locais próximos a rios, matas, lixões, terrenos abandonados ou sem limpeza adequada, e construções.
“Animais peçonhentos costumam encontrar abrigo e alimentos mais facilmente nesses locais. Por isso, é importante manter a higiene e limpeza de residências, quintais e jardins, evitando a presença destes animais nocivos no entorno das habitações humanas”, diz. A médica-veterinária e gestora ambiental Hélia Maria Piedade, integrante da Comissão Técnica de Animais Selvagens do CRMV-SP, reforça que a prevenção de acidentes está baseada no cuidado com os locais onde os pets permanecem ou passeiam. “É importante ter em mente que resíduos orgânicos atraem baratas e ratos, que por sua vez são as presas preferidas de
muitas espécies de animais peçonhentos, e que a presença de entulhos aumenta o risco do aparecimento de aranhas, escorpiões e lacraias, pois são abrigos para essa fauna sinantrópica”, explica. Além da limpeza dos ambientes, Hélia Maria também sugere a utilização de guias ao frequentar áreas naturais com os cães, como parques e beiras de lagos.
COMO OS TUTORES DEVEM AGIR EM CASO DE PICADAS
A curiosidade do pet pode levá-lo a se aproximar de um animal peçonhento, aumentando os riscos de levar uma picada. A médica-veterinária Hélia Maria Piedade, orienta que, em caso de suspeita ou constatação de um acidente com animal peçonhento envolvendo animais domésticos, principalmente quando há sinais clínicos, como inchaço, sinais de muita dor, sangramentos e alteração de comportamento, deve-se procurar atendimento médico veterinário com urgência. “As chances de recuperação do animal dependem do tratamento adequado e feito o mais rápido possível”, alerta.
De acordo com Elma Polegato, o tutor não deve, em hipótese alguma, tentar perfurar, cortar, espremer ou fazer torniquete para remover o veneno, pois são ações contraindicadas, que podem causar mais prejuízo do que beneficiar a saúde do animal picado. “Se for possível, deve-se olhar atentamente o ambiente onde o pet esteve para tentar verificar qual é o animal peçonhento envolvido no acidente. O ideal é passar o maior número de informações possíveis sobre as características desse animal para o médico-veterinário. É ainda melhor se o tutor conseguir tirar uma fotografia do animal agressor, tomando os devidos cuidados, para mostrar ao profissional que fará o atendimento”, explica.
ACIDENTES MAIS COMUNS
Os animais peçonhentos com os quais mais ocorrem acidentes com pets, de acordo com a médica-veterinária Elma Polegato, são: escorpiões (o preto e o amarelo); serpentes (coral, jararaca, cascavel, surucucu); abelhas (africana, europeia, africanizada); e aranhas (armadeira, caranguejeira, aranha marrom, tarântula).
Segundo Hélia Maria, o perfil dos acidentes depende muito das condições das áreas onde os pets frequentam e são mantidos. “Os acidentes com cobras costumam ocorrer com maior frequência com os cães que tendem a expressar comportamento de caça ou de proteção no seu território, mas gatos também são vítimas. Já os acidentes com aranhas e escorpiões podem ocorrer com qualquer espécie, pois muitas vezes o pet entra em contato com o animal peçonhento de forma acidental, causando a lesão”, diz.
FIQUE ATENTO AOS SINTOMAS
O tutor deve estar atento a qualquer perfuração ou corte na pele do pet, assim como inchaço, sensibilidade dolorosa local e sangramento. Os membros, o abdômen e a face são os locais mais afetados, indica Elma Polegato. “Outros sintomas que podem ocorrer são sangramento no subcutâneo - gengivas, narinas ou pela urina - e vômito. Além de fraqueza, depressão, distrição respiratória, aumento na frequência cardíaca, edema pulmonar e diminuição da pressão arterial do animal afetado”, acrescenta.
Hélia Maria diz que os sinais clínicos podem variar dependendo da espécie de animal peçonhento envolvido, além da espécie do pet. “Acidentes com cobras tendem a apresentar lesões na pele originadas pela inoculação do veneno, com inchaço local, que se expande para áreas adjacentes, provocando muita dor, podendo também ocasionar diarreia e vômito, sangramentos na lesão ou via nasal. Algumas aranhas podem provocar lesões severas na área da picada, que podem surgir imediatamente após a inoculação do veneno ou demorar dias para aparecerem”, afirma.
CASOS ATENDIDOS
Elma Polegato recorda de alguns casos de animais que sofreram acidentes com animais peçonhentos e reitera a importância de procurar atendimento veterinário o mais rápido possível. “Recordo de alguns casos de cães de propriedades rurais que foram envenenados por serpentes e infelizmente vieram a óbito devido à demora para chegar ao médico-veterinário.
Também recordo de um equino que foi acometido por veneno de serpente em um dos membros, mas foi atendido a tempo com tratamento de suporte e se recuperou”, conta.
Nestes exemplos fica claro que o tempo é fator decisivo para salvar a vida do animal. Outros fatores também podem ser determinantes, como o local acometido, tamanho do paciente, idade e quantidade de peçonha inoculada, enfatiza Elma.
Já a médica-veterinária Hélia Maria conta da experiência clínica de atendimento de muitos casos de acidentes com animais peçonhentos, na maioria das vezes, entre cães e cobras peçonhentas. “O prognóstico depende de quanto tempo decorreu do acidente até o início do tratamento, a evolução dos sinais clínicos após este instituído, além da utilização de soros
disponíveis e indicados para cada tipo de animal peçonhento, o que torna fundamental a documentação, por meio de foto, por exemplo, do animal suspeito ou causador do acidente”, explica.
“O objetivo é neutralizar o máximo da peçonha no menor tempo possível, evitando assim os efeitos sistêmicos produzidos no animal, os quais podem levá-lo à morte se não for tratado em tempo hábil”, completa Elma.
As médicas-veterinárias também ressaltam a importância do acompanhamento do animal por um tempo após o tratamento e remissão dos sinais clínicos apresentados na fase aguda. “A realização de exames para averiguar as funções dos órgãos vitais pode ser indicada, de acordo com a avaliação do profissional que atendeu o animal acidentado”, complementa Hélia.
Principais cuidados que se deve ter para evitar acidentes com animais peçonhentos.
● Manter a higiene da casa, incluindo quintais e jardins;
● Não acumular entulhos e materiais de construção;
● Limpar regularmente móveis, cortinas, quadros, cantos de parede;
● Vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos, forros e rodapés;
● Utilizar telas, vedantes ou sacos de areia em portas, janelas e ralos;
● Manter limpos os locais próximos das casas, jardins, quintais, paióis e celeiros;
● Evitar plantas tipo trepadeiras e bananeiras junto às casas e manter a grama sempre cortada;
● Limpar terrenos baldios, pelo menos na faixa de um a dois metros junto ao muro ou cercas;
● Utilizar guias durante os passeios;
● Evitar o acesso dos animais domésticos a áreas de risco.
Sobre o CRMV-SP
O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da
orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública,
animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos
médicos-veterinários e zootecnistas do estado de São Paulo, com mais de 42 mil profissionais
ativos. Além disso, assessora os governos da União, estados e municípios nos assuntos
relacionados com as profissões por ele representadas.
Fonte: https://www.crmvsp.gov.br/arquivo_release/28.01.21.pdf
28/01/2021
Tags: #cuidado; #peçonhento; #ataque; #proteçãopet
Verão exige cuidados redobrados com a dengue
Em 2020 foram notificados quase 1 milhão de casos prováveis de dengue no país.
A dengue constitui um sério problema de saúde pública no Brasil e esta época do ano é a mais preocupante. Isso porque no verão, devido às condições ambientais favoráveis para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, a propagação da doença é ainda maior e, portanto, os cuidados devem ser redobrados. Em 2020, mais de 90% dos casos prováveis de dengue ocorreram entre janeiro e junho, de acordo com o Ministério da Saúde.
De acordo com Elma Pereira dos Santos Polegato, médica-veterinária e presidente da Comissão Técnica de Saúde Ambiental do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), em todo o Brasil há profissionais da área atuando na gestão, planejamento e execução das medidas de controle de enfermidades como dengue, zika e chikungunya.
“A atuação do médico-veterinário está diretamente ligada às ações preventivas das doenças.
No combate ao Aedes aegypti, o profissional trabalha de forma integrada, em conjunto com outras áreas da Saúde”, informa Elma.
Cabe ao médico-veterinário, por exemplo, identificar potenciais riscos no meio ambiente e prevenir o estabelecimento de condições que afetem a saúde humana, antes que a doença se manifeste.
“O profissional de Medicina Veterinária possui uma ampla formação em epidemiologia, toxicologia e outras especialidades que o colocam como peça fundamental em qualquer intervenção ambiental de saúde pública”, explica o médico-veterinário Mário Ramos de Paula e Silva, membro da Comissão Técnica de Saúde Pública Veterinária do CRMV-SP.
Prevenção
No que se refere às medidas preventivas, Mário diz que impedir o acúmulo de água parada tanto dentro quanto fora dos domicílios continua sendo a maneira mais eficaz de se evitar a dengue. “Devemos eliminar os criadouros do Aedes aegypti tais como latas, garrafas, pneus, caixas d' água, lonas plásticas e quaisquer recipientes que possam juntar água”, reforça.
Elma Polegato corrobora essa opinião e afirma que a melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito. “Vasos de plantas, galões de água, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo recipientes pequenos, como tampas de garrafas, são possíveis criadouros”, complementa.
É importante lembrar que durante todo o ano esses cuidados devem ser tomados, mas os períodos chuvosos merecem uma atenção especial. “Na época das chuvas, o ciclo do mosquito é favorecido, motivo pelo qual devemos nos preocupar mais”, diz Mário.
Dengue e Covid-19
Com a pandemia de Covid-19, os sintomas da dengue podem ser confundidos. Sobre isso, Mário ressalta que é necessário consultar um profissional de saúde que poderá fazer o diagnóstico diferencial entre as doenças.
“Devemos nos preocupar em seguir atentamente todas as orientações sanitárias oficiais, tanto do Ministério da Saúde quanto das secretarias Estadual e Municipal de Saúde, quanto à prevenção, diagnóstico e tratamento dessas doenças”, afirma.
Elma esclarece que ambas as doenças são viroses e costumam provocar dor de cabeça, febre e dor no corpo. “No entanto, como a Covid-19 é uma doença respiratória, é mais comum que o paciente apresente outros sinais como alteração do olfato e paladar, tosse seca, falta de ar e problemas respiratórios mais graves, como pneumonia. Já, no caso da dengue, além de não
serem frequentes sintomas respiratórios, é comum a ocorrência de dores nas articulações, manchas vermelhas pelo corpo e problemas gastrointestinais” alerta a médica-veterinária.
“De uma forma ou de outra, a orientação é buscar assistência na Atenção Primária à Saúde, na Unidade Básica de Saúde ou no posto de Saúde da Família mais próximo para as medidas cabíveis de acordo com o caso”, conclui Elma.
Sobre o CRMV-SP
O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do estado de São Paulo, com mais de 42 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, estados e municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.
Fonte: https://www.crmvsp.gov.br/arquivo_release/28.01.212.pdf
28/01/2021
Tags: #Zika; #chikungunya; #verão; #calor; #proteção; #dengue;
Castração de gatos machos -
As vantagens de se castrar um gato macho
A castração de animais tem sido muito indicada em áreas de grande concentração de cães e gatos, principalmente a castração de gatos. Como a quantidade de gatos nas ruas é muito grande, uma boa maneira de evitar que esse número continue a crescer é com a esterilização, ou castração dos gatos. Além de trazer muitos benefícios para a saúde do animal.
A castração de gatos machos é feita através de um procedimento cirúrgico onde são removidos os testículos. Os testículos são responsáveis pela produção da maior parte do hormônio sexual masculino, a testosterona. Ao remover os testículos cirurgicamente, a produção da testosterona é quase que totalmente interrompida, tornando o gato macho infértil, isto é, incapaz de se reproduzir.
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O procedimento de castração normalmente é realizado a partir dos 6 meses ou até um ano de idade do gato, dependendo do desenvolvimento da genitália do animal.
A cirurgia de castração é considerada simples, apesar de o gato precisar de anestesia geral para que a operação possa ser realizada. Na maioria das vezes o gato volta da clínica no mesmo dia em que a cirurgia é feita.
O pós-operatório da castração de gatos também não deve ser nada complicado. O gato terá que tomar medicação nos dias seguintes da cirurgia e provavelmente terá que usar um colar protetor ou uma roupinha especial para gatos usarem depois de fazerem procedimentos cirúrgicos.
A castração traz muitos benefícios, tanto para o gato quanto para seu dono. Ela evita os comportamentos típicos de gatos machos, como marcação de território através do xixi, o comportamento de arranhar e afiar as unhas nos móveis da casa, além da evitar também a reprodução indesejada. Imagine que sua casa vai ficar sempre limpa e livre daquele cheiro forte de urina que os gatos machos têm! Mas é bom saber que em alguns casos o gato já adquiriu o hábito de urinar nos lugares e pode ser que isso não mude mesmo após a castração.
A castração de gatos machos pode fazer com que eles fiquem menos agressivos. A expectativa de vida de um gato castrado é de 15 a 17 anos, enquanto a de um gato não castrado não chega a 10 anos de idade. Os gatos não castrados que moram na rua tem expectativa de vida menor ainda.
Faça seu gato castrado beber bastante água todos os dias, pois gatos castrados tendem a urinar menos ao longo do dia, fazendo com que apareçam cálculos urinários. Coloque um bebedouro de água corrente para seu gato, ele irá adorar beber a água corrente e fresquinha. Troque a ração dele também, ofereça a ele uma ração específica para gatos castrados.
Fonte: CachorroGato @ https://www.cachorrogato.com.br/gato/castracao-gatos-machos/
AuAuté breve!
(Texto e créditos: CACHORROGATO )
30/12/2020
Tags: #Castracao; #castração; #cachorro; #gato;
Educação e conscientização
Combater mitos, promover o respeito às diferenças e harmonizar a convivência interespécies: desafios de um novo tempo.
Cada vez mais, popularizam-se políticas públicas e iniciativas de entes privados – ONGs e empresas – no sentido de promover a consciência ecológica e a educação ambiental. Em datas como o Dia Mundial da Água, Dia da Árvore e Dia do Meio Ambiente, proliferam artigos, análises e entrevistas com foco em sustentabilidade, futuro do planeta, mudanças climáticas e temas similares.
Isso é positivo e mostra a preocupação crescente da sociedade com as implicações ecológicas dos seus atos. No entanto, cabe perguntar: a educação e a conscientização estão funcionando com respeito às diferentes formas de vida?
Se analisarmos a história veremos que o ser humano evoluiu muito no seu relacionamento com as outras espécies. Hoje, exceção feita àqueles países em que a maior parte da população vive em condições sub-humanas, os pets ocupam espaço crescente nas famílias. Gastos com ração e cuidados veterinários passam a fazer parte do orçamento doméstico e muita gente enxerga seu cão ou gato como membro da família.
É preciso observar, porém, que o abandono ainda é um problema gravíssimo. Fêmeas prenhes e ninhadas indesejadas continuam sofrendo “descarte” – o lado positivo é que esse gesto desperta cada vez mais repulsa na sociedade, que também se indigna fortemente quando vêm à tona casos extremos de crueldade. As redes sociais são um bom termômetro dessa mudança de mentalidade, com campanhas intensas por “justiça” sempre que um animal é vitimado de maneira brutal.
Ainda assim, é preciso investir mais na educação pró-animais, começando pela conscientização daqueles que mantêm animais sob sua guarda.
Principais desafios
Se por um lado é importante ressaltar aquilo que nós, humanos, temos em comum com os animais não humanos – as capacidades de sentir amor e medo, dor e fome, angústia e alegria etc. –, é ainda mais necessário salientar os traços que nos diferenciam. Pois somente respeitando as diferenças seremos capazes de realmente compreender e respeitar as características de cada espécie, e assim proporcionar condições ideais a cada uma delas.
A primeira diferença que precisa ser compreendida e ressaltada diz respeito à reprodução dos animais. Se, para os seres humanos, ter um filho está frequentemente associado à realização de um sonho, de um ideal, para animais não humanos a procriação é pura e simplesmente um ato instintivo. Logo, a castração não é uma “violência” ou uma “frustração para o animal”, como correntes radicais apregoam. Ela é, isto sim, o caminho mais sensato e humanitário para controlar as populações animais e reduzir o abandono, sem termos de recorrer à eutanásia, que imperou durante décadas.
Outro ponto que precisa ser repensado é a excessiva antropomorfização (tentativa de igualar ao humano) de animais de estimação. Colocar uma roupinha no cachorro que sente frio é bom e correto, já usar tinturas, esmaltes, acessórios, joias e outros badulaques podem ser estressantes, quando não nocivos à saúde dos pets. Bichos e pessoas têm “opiniões” bem diferentes a respeito do que é conforto e bem-estar…
Alguns mitos
· Não, animais domésticos não “se viram” sozinhos. É preciso educar as pessoas para reduzir todo e qualquer abandono.
· Animais doentes precisam de cuidados veterinários. Simpatias não funcionam. “Receitinhas caseiras”, às vezes, só servem para retardar o tratamento efetivo de uma doença séria.
· Crianças e animais podem e devem viver juntas desde sempre. Basta que o animal esteja livre de parasitas, com a vacinação em ordem e bem limpo. Um bom pediatra reconhece o valor positivo dos laços de afeto entre crianças e pets. Busque um médico que compreenda e respeite os valores que você e sua família cultivam.
· Não é necessário adotar um “filhote bem pequeno” para que ele “se acostume” com a família. Esse mito foi disseminado por criadores comerciais que querem transformar em mercadorias cada filhote que produzem. Animais adultos podem se tornar companheiros maravilhosos. Nossos capítulos sobre adoção e adestramento reúnem dicas valiosas sobre este assunto!
AuAuté breve!
(Texto e créditos: ARCA Brasil )
30/12/2020
Tags: #Educação; #paisdepet; #cachorro; #gato; #pet;
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29/12/2020
Tags: #Novidades7Pet; #Noticias7Pet; #Noticias; #Novidades;
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